INSTRUMENTOS DE DEUS

Diz o ditado popular: “Deus escreve certo por linhas tortas“.

Essas “linhas tortas” somos nós mesmos.

Sim. Deus, através de nós, seus filhos amados, se revela aos demais filhos Seus!!

Você já pensou sobre isso? Já pensou que a todo instante Deus nos está usando para Se fazer visto por tantos que insistem em não Lhe dar importância? Quantas vezes acontecimentos com pessoas outras já não lhe levaram a pensar na Presença do Creador!?

Assim, de que forma estamos revelando DEUS àqueles que estão junto a nós no dia-a-dia? Que tipo de instrumentos de DEUS estamos sendo?

Reflitamos sobre isso.

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ESPIRITISMO E POLÍTICA

A transformação íntima só se torna efetiva e verdadeira quando ela é irradiada para a coletividade em que estamos inseridos. O Espiritismo nos fala da realidade do espírito e do seu processo evolutivo, ensinando-nos que a felicidade é uma construção individual e coletiva. Ninguém conseguirá ser feliz com o seu derredor emitindo gritos de carências e lágrimas de dores. Ninguém será feliz sozinho ou rodeado de poucos. O IPEPE – Instituto de Intercâmbio do Pensamento Espírita de Pernambuco, que tem como missão interligar o pensamento espírita às diversas áreas do conhecimento humano, colaborando para a cidadania e a paz, estará presente onde o homem estiver para, junto com este, melhorar as condições espirituais e sociais da humanidade. O trabalho que ora se apresenta com o título “Um Ensaio sobre Espiritismo e Política” preparado pela CASP – Coordenadoria da Área Sócio-Política do IPEPE, é um convite aberto para todos nós espíritas, para que possamos fazer uma reflexão corajosa sobre o nosso atual estágio de cidadania . A questão não é deixar de fazer algo que esteja sendo feito, mas sim, analisarmos se não estamos deixando de fazer algo que já deveríamos estar fazendo. Bom , falar mais já estaria privando o leitor de iniciar este estudo e reflexão para, sem maiores perda de tempo, iniciarmos as necessárias ações.

VER TEXTO COMPLETO: http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/A_autores/albuquerque_osman_neves_espiritismo_politica_ensaio.htm

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“Superdotados, ‘Miraculosa’ predisposição Genética ou Reencarnação?”

 21.7.11 Publicado por André Publicado com autorização do autor, Jorge Hessen


A Teoria das Múltiplas Inteligências, de Howard Gardner, propõe que a mente humana é multifacetada, existindo várias capacidades distintas que podem receber a denominação de “inteligência”. O superdotado consegue perceber mais do meio-ambiente do que a maioria das pessoas. Assim sendo, esse tipo de pessoa tende a ser visto como exagerado ou, excessivamente, sensível.

Mas, quem é o superdotado? O que faz na Terra? Qual é o seu porvir? Perguntas, essas, que somente podem ser respondidas, tendo a pluralidade das existências como verdade absoluta e mecanismo natural de evolução do Espírito. Sem a palingenesia não há como se conceber o progresso humano, senão, vejamos: “O jovem Maiko Silva Pinheiro lia, sem dificuldade alguma, aos 4 anos; aprendeu a fazer contas, aos 5 e, aos 9, era repreendido pela professora, porque fazia as divisões, usando uma lógica própria, diferente do método ensinado na escola. Hoje, estuda economia no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, sendo bolsista integral. Aos 17 anos, os diretores do Banco Brascan dizem ter se surpreendido com sua capacidade lógico-matemática”. (1)

O mexicano Maximiliano Arellano começou a desenvolver a extraordinária memória, aos 2 anos de idade; aos 6 anos, Maximiliano diz querer ser médico. “Maximiliano deu uma aula de fisiopatologia e osteoporose com linguajar de um residente, segundo afirmativa do Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Autônoma do Estado do México, Roberto Camacho”. (2)Segundo a Revista Veja, “Os sinais da inteligência, fora do comum, do jovem americano, Gregory Robert Smith, começaram muito cedo. Com 14 meses, resolvia problemas simples de matemática; com 1 ano e 2 meses, ele resolvia problemas de álgebra; aos 2 anos, lia, memorizava e recitava livros, além de corrigir os adultos que cometiam erros gramaticais; três anos depois, no jardim-de-infância, lia Júlio Verne e tentava ensinar os princípios da botânica aos coleguinhas; aos 10, ingressou na Faculdade de Matemática; aos 13, deve começar a pós-graduação”, pois já terminou a faculdade”.(3) “Smith criou uma fundação internacional e foi indicado para o Nobel da Paz.” (4)

Casos de crianças precoces sempre despertam a atenção. A Academia de Ciência não possui uma explicação vigorosa sobre o tema; atribui a uma “miraculosa” predisposição biogenética (!?…), potencializada por estímulos de ordem externa. Outra enorme dificuldade, encontrada pelos doutos da Academia, é a não concordância na definição do termo “superdotação”. “Alguns pesquisadores distinguem superdotado, de talentoso, sendo o primeiro, considerado como aquele indivíduo de alta capacidade intelectual, ou acadêmica, e o segundo, como possuindo habilidades superiores nas áreas das artes, música, teatro”. (5)

O célebre matemático francês, Henri a Poicaré, que desencarnou em 1912, acreditava que osgênios matemáticos trazem um talento congênito, ou seja: “já vêm feitos”, o que, de maneira sutil,consagra a multiplicidade das vidas. O jovem sergipano, Carlos Mattheus, de apenas 19 anos, pobreestudante da escola pública, que conseguiu um fato inédito em um dos melhores centros deformação da América Latina, o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, onde obteve ostítulos de mestre e doutor em matemática, já planeja ir a Paris, através de bolsa de estudo, para umefeito, ainda mais expressivo, ou seja: realizar cursos de pós doutorado.

Gabriel Dellane, em seu livro “Reencarnação”, no Capítulo VII, trata das “experiências derenovação da memória”, citando Allan Kardec; fala do perispírito que “sobrevive à morte” earquiva todas as experiências vividas em outras existências. (6) Um espírito que se dedicou,particularmente, por séculos, ao estudo da matemática, traz, como frisou Poincaré, esse “talentocongênito”, o impulso natural para a prática de atividades que mais gosta.

Encontramos essas mesmas tendências excepcionais em músicos, como Wolfgang Amadeus Mozart, que, aos 2 anos de idade, já executava, com facilidade, diversas peças para piano; dominava três idiomas (alemão, francês e latim) aos 3 anos; tirava sons maviosos do violino, aos 4 anos; apresentou-se ao público, pela primeira vez, e já compunha minuetos, aos 5 anos; e escreveu sua primeira ópera, La finta semplice, em 1768, aos 12 anos. Paganini dava concertos, aos 9 anos,em Gênova, Itália. Na literatura universal, é ímpar o fenômeno Victor Hugo que, precocemente,aos 13 anos, arrebatou cobiçado prêmio da cidade de Tolosa. Goethe sabia escrever em diversas línguas, antes da idade de 10 anos. Victor Hugo, o gênio maior da França, escreveu seu primeiro livro, com 15 anos de idade. Pascal, aos 12 anos, sem livros e sem mestres, demonstrou trinta e duas proposições de geometria, do I Livro de Euclides; aos 16 anos, escreveu “Tratado sobre as cônicas” e, logo adiante, escreveu obras de Física e de Matemática. Miguel Ângelo, com a idade de 8 anos, foi dispensado das aulas de escultura pelo seu professor, que nada mais havia a lhe ensinar. Allan Kardec, examinando a questão da genialidade, perguntou aos Benfeitores: – Como entender esse fenômeno? Eles, então, responderam que eram “lembranças do passado; progresso anterior da alma (…)”. (7)

Como temos observado, a imprensa tem noticiado fatos dessa natureza com uma constânciaimpressionante; fatos, esses, que desafiam a Ciência, por não encontrar uma explicação consistente sobre o tema. Nenhuma teoria humana foi capaz de, até hoje, esclarecer tais fatos. Casos de crianças precoces sempre despertaram a atenção dos cientistas, que atribuem esse fenômeno natural a “milagres biogenétios” (pasmem!).

O debate sobre o que é, realmente, a inteligência, nunca foi tão promissor, como atualmente. Muitas teorias têm ampliado o conceito de inteligência, fugindo à técnica ultrapassada de medição pelo “quociente de inteligência” (Q.I.), mediante aplicação do teste de Binet. O grande embaraço dos materialistas é desconsiderar o fato de a inteligência ser um atributo do Espírito, isto é, resultante da soma de conhecimentos e vivências de existências anteriores de cada indivíduo. Nesse sentido, admitindo-se a reencarnação, as idéias inatas são, apenas, lembranças espontâneas do patrimônio cultural do ser, em diferentes esferas de expressão; algumas em estado mais latente, em determinadas crianças-prodígio.. Desse modo, ficaria bem mais fácil compreender toda essa complexidade da mente humana.

Só a pluralidade das existências pode explicar a diversidade dos caracteres, a variedade das aptidões, a desproporção das qualidades morais, enfim, todas as desigualdades que a nossa vista alcança. Fora dessa lei, indagar-se-ia, inutilmente, por que certos homens possuem talento, sentimentos nobres, aspirações elevadas, enquanto muitos outros só manifestam paixões e instintos grosseiros. A influência do meio, a hereditariedade e as diferenças de educação não são suficientes, obviamente, para explicar esses fenômenos. Vemos membros da mesma família, semelhantes pelo sangue, pelo histórico genético, educados nos mesmos princípios morais, diferençarem-se, profundamente, como pessoas.

O Doutor Richard Wolman, de Harvard, incorporou o conceito de Inteligência Espiritual às demais teorias em voga. Esse conceito seria a capacidade humana de fazer perguntas fundamentais sobre o significado da vida e de experimentar, simultaneamente, a conexão perfeita entre cada um de nós e o mundo em que vivemos. Não é exatamente o que define a Doutrina Espírita, mas já é um avanço no entendimento integral do indivíduo. Pesquisadores, como Ian Stevenson, Brian L. Weiss, H. N. Banerjee, Erlendur Haraldsson, Hellen Wanbach, Edite Fiore, e outros, trouxeram resultados notáveis sobre a tese reencarnacionista.

As pesquisas sobre a Reencarnação não cessam nas teses dessas personalidades apontadas. Estudos sobre esse tema crescem, constantemente. A Física, a Genética, a Medicina, e várias escolas da Psicologia vêm sendo convocadas para oferecer o contributo das suas pesquisas. Estamos convictos de que, nos próximos vinte ou trinta anos, assistiremos a Academia de Ciência, declarando esta importante constatação como, há dois mil anos, Jesus ensinou a Nicodemos: “É necessário nascer de novo”. E Allan Kardec a confirmou em “O Livro dos Espíritos”, declarando que somente com a Reencarnação entendemos, melhor, a Justiça de Deus e a Evolução da humanidade.

Jorge Hessen

E-Mail: jorgehessen@gmail.com

A partir do blog:

http://blog-espiritismo.blogspot.com.br/2011/07/superdotados-miraculosa-predisposicao.html

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mensagens de Emmanuel

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Nas convulsões do 
século XX


Não bastaram as torrentes do infortúnio que as grandes guerras do século lançaram sobre os vales do mundo. Acordando, estremunhada, de horrível pesadelo, que perdurou por mais de dois mil dias, e embora os lares desertos, os campos talados, as arcas empobrecidas e as prisões repletas, arregimenta-se a coletividade planetária para novos embates de cegueira e destruição.

Amontoam-se pesadas nuvens nos céus do Oriente e do Ocidente…

Quem impedirá a tempestade de suor e lágrimas?!…

Época de profundas aflições, dir-se-ia encontrarmos no século XX o fruto de sangue de dezesseis séculos de menosprezo à luz espiritual. Desde Constantino, o Cristianismo puro sofre a intromissão egoística de humanos interesses. Sempre a ofensiva das trevas contra a luz, as arremetidas do mal contra o bem.

É inegável que as instituições terrenas, não obstante constrangidas, revelam apreciáveis características de progresso. Regressando ao cenário atual, Aristóteles, o oráculo de filósofos e teólogos, não mais aplaudiria o cativeiro, declarando o escravo “propriedade viva”; Ignácio de Loiola, o santo, a pretexto de preservar a fé, não mobilizaria os tribunais da Inquisição.

A influência do Cristianismo determinou enormes transformações na curul administrativa. Entretanto, a dignificação da personalidade permanece apenas esboçada. Os aviltamentos do ódio campeiam em todos os climas. Arraiga-se a injustiça, com a máscara da legalidade, nas organizações dos países mais nobres. Há desvarios do poder em toda parte.

Baraço e cutelo, metamorfoseados nos mais estranhos aparelhos de tortura e de morte, são ainda recursos da toga.

A desconfiança e a discórdia regem as relações internacionais. Racismo tirânico perturba povos avançados. Conflitos ideológicos tremendos aguçam o raciocínio a soldo da ciência perversa. E, coroando o sombrio edifício, instalou-se a guerra entre os homens, à maneira de sorvedouro infernal.

O conceito de civilização flutua ao sabor dos grupos dominantes. Para alguns, repousa na economia ou na força; para outros, no direito exclusivista ou na liberdade de praticar o mal. E, do que podemos presumir, não está próxima a equação do inquietante problema.

Há sempre volumosos contingentes para ganhar a demanda, mas raros homens se preocupam em ganhar a harmonia.

O domicílio dos homens sofrerá terríveis brechas, até que a razão se equilibre nas diretrizes do mundo. A inteligência bestial combaterá ainda a sabedoria divina por longo tempo.

Não somos, pois, estranhos à tormenta de lágrimas, que cobrirá a fronte dos continentes em dolorosos quadros apocalípticos. Constituímos o fruto do que fomos, colhemos na pauta da semeadura.

Nisto não vai estima às predições de Cassandra, nem barateamento às profecias.

Buscando o Cristo nos templos exteriores e expulsando-O dos corações, fora temeridade esperá-lo por salvador gratuito à última hora.

Eis por que, à frente dos atritos formidandos dos dias que passam, apelamos para os seguidores do Evangelho, a fim de que se unam no culto à religião interior.

A consciência identificada com o Mestre é refúgio indispensável.

Se as doutrinas da força somente representam a decadência das nações, por libertarem o vandalismo, restituindo o homem à animalidade primária, é justo reconhecer que a democracia sem orientação cristã não pode conduzir-nos à concórdia desejada. Realmente, a Revolução Francesa, que inaugurou grandes movimentos libertários do Planeta, filiava-se, no fundo, às plataformas elevadas. Objetivava o término das administrações inconscientes, o fim da ociosidade consagrada, a extinção de prerrogativas delituosas, o reajustamento do governo e do sacerdócio, em nome da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Muitos dos patrocinadores da renovação acreditaram-se movidos pelo messianismo evangélico; no entanto, esqueceram-se de que Jesus advogara a liberdade de obedecer a Deus contra o mal, a igualdade dos deveres para que o mérito marcasse a responsabilidade, e a fraternidade verdadeira, dentro da qual há mais alegria em dar que em receber. Conspurcada nos fundamentos, a Revolução, desbordando nos instintos sanguinários, em breve degenerou-se nas lutas napoleônicas, estabelecendo, no mundo, as guerras odiosas de povo a povo.

Desde então, a Terra, em sua geografia política, é uma colmeia desesperada, que só a cristianização da democracia poderá reajustar. O angustioso enigma prende-se à ordem espiritual. Impraticável o erguimento do edifício sem bases. Impossível a organização de instituições respeitáveis sem sentimentos humanos dignificados.

O homem elevar-se-á com o Cristo para levantar a política até o plano do equilíbrio divino ou a política sem Cristo, seja qual for a bandeira a que se acolhe, precipitará o homem no caos. Este – o dilema da atualidade, em que a ventania da destruição assopra de novo…

E, não obstante edificados na certeza de que tudo coopera em benefício dos que amam a Deus, das claridades de além-túmulo, repetimos para os companheiros do Evangelho:

– Irmãos, entrelaçai os braços e uni corações, em torno do Caminho, da Verdade e da Vida! Tormentas de dor rondam os castelos da vaidade humana e gênios escuros do morticínio acercam-se das moradias sem alicerces.

Os monstros que devoraram as civilizações dos persas e dos assírios, dos egípcios e dos gregos, dos romanos e dos fenícios espreitam a grandeza fantasiosa dos vossos palácios de ilusão!… Os oráculos que prognosticaram queda e ruína em Persépolis e Babilônia, Tebas e Atenas, Roma e Cartago pronunciam angustiados vaticínios em vossas cidades poderosas…

Polvos mortíferos do ódio e da ambição desregrada multiplicam-se no oxigênio terrestre, predizendo misérias e desolação. Trazem a fome e a peste em novos aspectos, desorganizando-vos a vida e desintegrando-vos os celeiros…

Todos vivemos tempos dramáticos de prece, expectação e vigília… E, enquanto o aquilão da impiedade ruge destruidor, reunamo-nos na Jerusalém do íntimo santuário!… Sigamos o Senhor na via dolorosa, como quem sabe que Ele prossegue à nossa frente, desvelando-nos o caminho da ressurreição eterna.

Vejamo-Lo, heroico e divino, em seu apostolado de sublime renúncia, vergado à cruz de nossas fraquezas milenárias…

Ouçamo-Lo a dirigir-se às mulheres piedosas que se lhe ajoelhavam aos pés, na cidade santa: “Filhas de Jerusalém, não chorais por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos, porque virão dias em se dirá:

– Bem-aventurados os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram!

Clamareis então para os montes: – Caí sobre nós! E rogareis aos outeiros:

– Cobri-nos! Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se não fará ao lenho seco?”

Do livro Sentinelas da Luz, ditado por Emmanuel e diversos Espíritos, por intermédio do médium Francisco Cândido Xavier.

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A ciência, se for materialista, tende para o preconceito racista

Principal Varieties of Mankind, 3 May 1850. (1895-27470 / 10422204 © Science and Society)
 
Se virmos um ser humano só como matéria, automaticamente, vamos avaliá-lo também apenas pelas suas características materiais: estatura, fisionomia, cor, aparência, que nada têm a ver com suas qualidades morais, imorais, intelectuais, de benevolência, de bondade, de maldade, de ignorância, de QI baixo ou elevado, qualidades essas que existem nas pessoas, independentemente, da sua raça. Embora esteja na internet que a raça amarela, geralmente, é a de maior QI. 
Vivendo numa época mergulhada no materialismo e no racismo, Kardec recebeu influência desse meio, mesmo porque era um cientista. Mas essa influência não foi o bastante para torná-lo racista, pois ele via as pessoas não só como sendo um corpo material, mas também como um espírito em evolução, vivendo uma das fases de sua existência imortal, pelas quais todos nós passamos. Talvez, ele pudesse ser mais rigoroso contra o racismo, como o é a doutrina espírita (“O Livro dos Espíritos”, questões 54, 831 e 918; “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo 17, item 3; e a “Revista Espírita”, de abril de 1862). Mas poderíamos dizer que Kardec não foi mais enérgico contra o racismo, porque ele era muito reservado e prudente em suas ideias, envidando todo o esforço possível para que elas não entrassem em conflito com a ciência, a Igreja e as igrejas protestantes. Se elas eram tolerantes com o racismo e a escravidão, se ele fosse muito radical contra esses erros da época, ele iria ter sérios problemas com elas. Mas como sempre falamos, ele deixou escrito que, se a doutrina espírita tivesse alguma questão conflitando com a ciência do futuro, que os espíritas seguissem a ciência (Recomendamos para quem quiser saber mais desse assunto o livro “Kardec & Racismo”, de Marcelo Prizmic, Ed. Lake, SP, 2009).

Comentando os assuntos raciais, Kardec faz explanações da frenologia (ciência materialista e racista que estuda as funções intelectuais e o caráter das pessoas de acordo com a conformação do crânio e não do espírito). Exemplos: citando os cientistas dessa ciência materialista, ele escreve: “Diz-se que o negro é pouco inteligente…” ou “dizem que o negro é isso e aquilo”. 
Qualquer indivíduo com um mínimo de escolaridade percebe que não é Kardec que está afirmando isso, mas que ele está simplesmente citando cientistas racistas da época. E ele e a tese da frenologia espiritualista e espírita são radicalmente contrários à frenologia materialista e imoral, pois, para ele e como hoje é provado pela ciência espiritualista, as funções intelectuais e o caráter humano não estão relacionados com o cérebro, mas com o espírito do indivíduo, qualidades essas do espírito que já existiam em vidas anteriores, das quais ele traz as suas experiências e habilidades acumuladas, como também as da benevolência e da maldade. Se essas qualidades viessem do cérebro e do crânio, poderíamos dizer que um indivíduo pode escrever uma grande obra literária, se dermos para ele uma caneta de ouro! E um indivíduo é um poeta não é porque tem um órgão de poeta, mas tem um órgão de poeta, porque é um poeta! O racismo combina muito bem é com o materialismo, mas jamais com a reencarnação, a evolução, o espiritismo e Kardec, o papa do espiritualismo científico.

Tachar Kardec de racista é, pois, um absurdo, é como dizer que católicos, espíritas e evangélicos são contrários à Bíblia!

Parabéns à antropóloga Gilda de Castro pelo seu magnífico novo livro “Seis Marias”.

 
Nota do Blog de Espiritismo: A ilustração que escolhemos para acompanhar este texto é uma gravura intitulada”‘Principal Varieties of Mankind’, publicada em 3 de maio de 1850. Era esta a visão do século XIX relativamente ás chamadas “raças humanas”. Numa época de fortíssimo expansionismo europeu, o tipo humano deste continente era visto como o mais “perfeito”. Kardec referiu-se a essa convicção da sua geração...
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REUNIÕES DOS CONSELHOS REGIONAIS DA FEB

Inovações nas Comissões Regionais

Neste mês se inicia o ciclo das Comissões Regionais do Conselho Federativo Nacional da FEB. Os representantes das Entidades Federativas Estaduais do Nordeste se reunirão em Maceió (Alagoas), nos dias 13, 14 e 15 de abril. Na pauta constam vários temas relacionados com a dinamização do Movimento Espírita e o início dos preparativos para o 4º Congresso Espírita Brasileiro.

Dois novos seminários serão desenvolvidos no dia 15. Pela manhã, o Seminário Integrado “Acolhimento, Consolo e Esclarecimento no Centro Espírita”, e, à tarde,  “Os trabalhadores espíritas e os primeiros cristãos, à luz da obra Paulo e Estêvão”, ambos desenvolvidos por equipes do CFN da FEB. Nos dias 20, 21 e 22 de abril será a vez da Reunião da Comissão Regional Sul, em Florianópolis. Informações:cfn@febnet.org.br

 
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XXI JORNADA ESPÍRITA DE IRARÁ

Desde muito tempo ao longo dos séculos, a humanidade se preocupa com o que a maioria humana acredita ser o fim do mundo.

Mas será que existirá realmente esse destino para o mundo que nos abriga? Se não, então o que acontecerá diante de tantas catástrofes e violências que assistimos em nossos dias?

E a educação, ela está voltada para preparar crianças e jovens para esse momento crucial?

Esses e outros questionamentos serão discutidos e esclarecido à luz da Doutrina Espírita entre os dias 08 e 11 de março de 2012.

Não perca!!

VEJA AQUI A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

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A convertida de Migdol, uma apóstola*

Maria Maddalena e Jesus

 A biografia de Maria de Magdala é um dos mais admiráveis temas da história do Cristianismo, destacando-se como exemplos inesquecíveis sua sujeição na ilusão da beleza inóspita e sua posterior ternura aos hansenianos do Vale dos Imundos.

Segundo consta na tradição, a “mansão” daquela mulher, em Magdala ou Migdol (torre), hoje el-Mejdel, à época cidade localizada na costa ocidental do Mar da Galileia, era procurada pelos príncipes das sinagogas, abastados comerciantes, bilionários senhores de terras e de escravos, funcionários de alta categoria da administração herodiana, que lhe assentava no cofre moedas de ouro, jóias, dracmas de prata, perfumes raros, presentes exóticos.

Aquela mulher era Maria Madalena, personagem que traz à tona discussões com interpretações dessemelhantes sobre sua vida, destarte, optamos por esquadrinhar um consenso a propósito de determinadas questões fundamentais, para que nossa pesquisa não perdesse apropriada uniformização do seu conteúdo.

Há quem afirme que muito mais a tradição do que a realidade se encarregou de difundir a suposta má fama de Madalena. “O Talmud apresenta como casada com o judeu Pappus Benjudah, que abandonou para unir-se ao oficial de Herodes chamado Panther; não era necessariamente uma “pecadora pública” nem uma “viciada” como a descreve Gregório Magno”. (1) Muitos a identificam como pecadora, endemoninhada (por sete obsessores), prostituta (as bases históricas dessa última afirmação parecem ser bastante frágeis para alguns exegetas). Sabe-se, com certeza, que a Maria difamada de Magdala não era feliz.

Alguns escritores e estudiosos contemporâneos, baseados nos Evangelhos Canônicos, nos livros apócrifos do Novo Testamento e nos escritos gnósticos, sobretudo Margaret George, Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh, autores do livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada (1982), e Dan Brown autor do romance O Código da Vinci (2003), apesar de proporem teses espalhafatosas, descrevem Maria Madalena como uma apóstola.

Certa noite, instada por uma serva de confiança, permitiu um diálogo sobre um Excelso Peregrino que percorria nas estradas da Galiléia e da Judéia. Entusiasmada, no dia seguinte, servindo-se de frágil embarcação, atravessou o lago para conhecer Jesus, em Cafarnaum. Os dias se passaram até quando o Cristo esteve em Magdala, a proprietária da famosa “casa nobre” tomou de um vaso de alabastro que continha o perfume do lótus, comprada a preço de ouro.

Era seu presente ao sublime Rabi da Galileu. Sabendo-O num banquete em casa de Simão, um rico comerciante da Galiléia, para lá se dirigiu. (2) Quase ao final da ágape, rompendo a segurança, a famosa e afamada de Magdala (3) irrompe na sala e se arroja aos pés do sublime Galileu. O endinheirado Simão, dono do casarão se enche de fúria, mas receia determinar expulsá-la(4). O afetuoso Nazareno exalta o gesto daquela corajosa Madalena que ajoelhada a seus pés, rega-os com suas lágrimas, enxuga-os com seus sedosos cabelos e os unge com o sobrenatural bálsamo que invade todo o recinto. O divino Senhor, simplesmente diz: por esse gesto te digo que os teus muitos pecados te são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado, pouco ama. Mulher, a tua fé te salvou; vai-te em paz.(5)

Avaliava o Mestre o coração daquela alma intensamente amorosa, transitoriamente fraquejada sob o guante da ilusão da beleza física desértica. Por isso investiu na sua recuperação, incentivando a modificar de vida, o que ela acolheu com a consistência adamantina da sua personalidade forte e iniciou um rumo novo, transformando-se, depois da Mãe de Jesus, no maior exemplo de Amor na face da Terra.

Na manhã subsequente a população de Magdala soube, surpreendida, a notícia da conversão da mulher, insígnia da iniqüidade. Ela abrira mão de todos os bens materiais que possuía e, com o estritamente necessário, iniciara nova vida. Juntou-se discretamente aos que seguiam o Messias, mas infelizmente por várias vezes, recebeu o tabefe da suspeição.

No transcurso dos meses, atingindo os momentos da traição de Judas, da prisão de Jesus, do julgamento arbitrário, ei-la, peregrinando para o Gólgota, acompanhando-O. A convertida de Magdala conservou-se ao pé da cruz, unida a Maria de Nazaré e o jovem João Evangelista. No instante em que a fronte do Mestre pendeu pesada, ansiou abraçar-se outra vez aos Seus pés e osculá-los com soberana veneração, porém se sentiu imobilizada.

No domingo (três dias após o martírio da Cruz), chegando ao túmulo de Mestre ao lado de Joana de Cusa, Maria (mãe de Marcos) e outras mulheres (6), deparou com a pedra do sepulcro deslocada, dobrados os lençóis de linho que lhe haviam envolvido o corpo e o sepulcro vazio. Madalena teve receio que os fanáticos judeus houvessem furtado e escondido o corpo do Príncipe da Paz. (7) Enquanto as demais mulheres retornaram a Jerusalém, a fim de noticiar o sucedido, Madalena conservou-se no jardim adjacente, a chorar.

A nostalgia feita de agonia lhe enxovalhava o coração, quando escutou a dúlcida voz do Crucificado, chamando-a: – Mulher! “[Gyne]” (8) ela se volta, e mal consegue avistar um vulto, os olhos ainda embaciados pelas lágrimas e as pupilas dilatadas pela escuridão do sepulcro. Seria o jardineiro? Teria ele ocultado o corpo do Divino Amigo? Então, os ouvidos descobrem o que os olhos não podem desvendar: a voz torna a chamá-la, mas desta vez pelo nome: Maria! Quando a filha de Magdala ouve aquela voz transcendente chamando: “- Maria!”, ocorre uma transformação admirável: ela reconhece o suave Rabi redivivo, e exclama: “-Raboni (9), meu Mestre!” E, literalmente, tenta abraçá-lo, todavia não era momento para tocá-lO. (10)

Interessante meditar “por que razões profundas deixariam o Divino Mestre tantas figuras mais próximas de sua vida para surgir aos olhos de Madalena, em primeiro lugar? o gesto de Jesus é profundamente simbólico em sua essência divina. Dentre os vultos da Boa Nova, ninguém fez tanta violência a si mesmo, para seguir o Salvador, como a inesquecível obsedada de Magdala.” (11) A ex-vendedora de ilusões difamada pelos madalenos, em quem se costumava atirar injúrias, no encontro com o Mestre materializado redescobre sua identidade e até amplia seu horizonte existencial. Ao reconhecer Jesus, imediatamente O coloca acima, chamando-O Raboni. O Cristo estava ali, redivivo, radioso como a madrugada recém nascida.

Madalena foi anunciar o episódio aos apóstolos, que não acreditaram. Por que haveria Jesus de aparecer logo para ela? No entanto, Maria de Nazaré a abraçou e lhe pediu detalhes. Os dias que se seguiram foram de saudades e recordações. As notícias auspiciosas chegavam-lhe aos ouvidos.

Soube que naquele mesmo dia, indo dois discípulos para suas residência situada nos arrabaldes (Emaús), distante de Jerusalém sessenta estádios(12), dois discípulos enquanto conversavam, o Cristo se lhes juntou e se pôs a caminhar com eles (Jesus havia tido seus pés dilacerados na crucificação); – mas não O reconheceram. “Ao aproximarem-se de suas casas, o Crucificado queria ir adiante. – Os dois disseram-Lhe: Fica conosco, que já é tarde. Ele entrou com os dois. – Estando com eles à mesa dividiu o pão, abençoou-o e lhes deu. – Abriram-se-lhes ao mesmo tempo os olhos e ambos O reconheceram; Jesus, porém, lhes desapareceu das vistas.

Madalena soube que Jesus apareceu também para Simão Pedro e Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu e dois outros de seus discípulos à margem do mar de Tiberíades. “Naquela noite Simão Pedro e os outros foram pescar e nada apanharam. Ao amanhecer, Jesus apareceu à margem sem que seus discípulos conhecessem que era ele. – Disse-lhes então: Filhos, nada tendes que se coma? Responderam-lhe: Não. Disse-lhes ele: Lançai a rede do lado direito da barca e achareis. Eles a lançaram logo e quase não a puderam retirar, tão carregada estava de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, vestiu-se (pois que estava nu) e se atirou ao mar. – Os outros discípulos vieram com a barca, e, como não estavam distantes da praia mais de duzentos côvados(13), puxaram daí a rede cheia de peixes”(14)

Depois disso, Jesus os conduziu para Betânia e, tendo lavado as mãos, os abençoou, – e, tendo-os abençoado, se separou deles e foi arrebatado ao infinito. Quanto a eles, depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém, cheios de alegria. ”(15)

A convertida de Magdala experimentou solidão e abandono e, para arrefecer a imensa saudade do Rabi passou a andar pelas longas praias que tanto O relembrava. Numa dessas tardes, encontrou leprosos que vinham da Síria a fim de buscar o socorro da cura. Ela os abraçou, dizendo-lhes que Jesus foi crucificado. Deteve-se por horas a falar, saudosa, do que aprendera com quem era o Caminho, a Verdade e a Vida. Depois, seguiu com eles ao vale dos imundos (leprosos).

Alguns anos após, devorada pela lepra, sentindo que ia desencarnar, desejou rever Maria de Nazaré e foi a Éfeso. Após três dias de delírios, sentiu-se repentinamente expulsa do corpo, na praia onde encontrara os leprosos sírios e, sua aparência era de quando jovem e bela. Nesse momento vê caminhar sobre as águas a figura de Jesus que lhe disse:

-Vem Maria, já atravessaste a porta estreita. Todas as suas culpas estão perdoadas porque muito amaste e muito sofrestes. Eu estava a sua espera. Agora dorme. Eu te escolho para que venhas ao meu reino! Madalena adormeceu nos braços de Jesus.

Jesus realizou duas hierarquias de “ressurreição”: “ressurreição” do corpo, e “ressurreição” do espírito. “Ressuscitou” Lázaro, e “ressuscitou” Madalena. Aos olhos do mundo, a primeira destas duas maravilhas assume maiores proporções, mas, aos olhos de Deus, o segundo prodígio é mais belo, mais valioso. O corpo de Lázaro veio a morrer após aquela “ressurreição”. Madalena nunca mais morreu, porque o que nela ressurgiu não foi a carne, foi o espírito. O mundo se maravilha na “ressurreição” de Lázaro. O Mundo Espiritual Superior se extasia da “ressurreição” de Madalena.

Especula-se que após essa encarnação dos tempos apostólicos, Maria de Magdala ainda teve outras encarnações, até chegar a encarnar pela última vez como Madre Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus) cujo nome verdadeiro era Teresa de Cepeda Y Ahumada, uma revolucionaria religiosa nascida na Espanha em 1515 e falecida em 1582. (16) “Se non è vero, é ben trovato”(17)

Referências bibliográficas:

(1) Pastorino, Carlos T. Sabedoria do Evangelho , Rio de Janeiro: Ed Sabedoria, 1964
(2) Não deve ser confundido com outra cena semelhante, ocorrido mais tarde (em abril do ano seguinte) na casa de Simão, ex-leproso, em Betânia (Mat. 26:6-13, Marc. 14:3-9 e João, 12:1-8), quando Maria de Betânia, irmã de Marta, executou o mesmo gesto.
(3) Alguns exegetas não reconhecem Maria Madalena como sendo a mulher da narrativa de Lucas.
(4) Por delicadeza, Marcos omite o nome da mal-afamada. Esse silêncio fez com que na igreja antiga se desenvolvesse uma interpretação extremamente confusa.
(5) Lucas, VII, 47 e 48
(6) De acordo com Lucas e Marcos, o objetivo, para as mulheres se dirigirem ao túmulo, foi embalsamar o corpo de Jesus com especiarias
(7) A pilhagem de sepulturas era algo bem comum na Palestina, onde as tumbas ficavam acima do chão. Diante disso, um crime devia ser esperado, uma vez que Jesus foi sepultado num túmulo emprestado, de um rico doador.
(8) Em grego, mulher é gyne, de onde derivam as palavras portuguesas “gene”, “genética”, “gênero”, “gênesis”
(9) O termo “Raboni” é mais solene que o habitual “Rabi”
(10) Na narrativa joanina , Madalena ela é destacada como primeira testemunha do túmulo vazio (20:1-10) e como a primeira pessoa a quem o Senhor ressurrecto apareceu (20:11-18), em contraposição aos Sinópticos, onde ela dividiu estas experiências com várias outras mulheres (Mat. 28:1-10; Mar. 16:1-8; Luc. 24: 1-11
(11) Xavier, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed FEB, 1999, cap. 92)
(12) O estádio romano valia 625 pés romanos ou seja 185 metros
(13) Medida de comprimento que foi usada por diversas civilizações antigas. Era baseado no comprimento do antebraço, da ponta do dedo médio até o cotovelo. Ninguém sabe quando esta medida entrou em uso. O côvado era usado regularmente por vários povos antigos, entre eles os babilônios, egípcios e hebreus. O côvado real dos antigos egípcios media 53cm. O dos romanos media 44,5cm. O côvado hebreu media 44,7cm.
(14) Gênese item 59
(15) Lucas, cap. XXIV, vv. 50 a 53
(16) Disponível em http://feparana.com.br/parolima.comacesso em 16/02/2012
(17) “Se não é verdade, é bem contado.”
 

Originalmente: http://www.gostodeler.com.br/materia/17167/a_convertida_de_migdol_uma_apostola.html#.T0L6p1PA94s.twitter

Imagens: Google Imagens

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doutrinárias nov&dez

Voltando à ativa Depois de um bom tempo sem posts novos, vamos recomeçar publicando aqui a programação doutrinária do Centro Espírita A Caminho da Luz nos meses de novembro e dezembro de 2011. Para acessar é só clicar aqui doutrinárias_nov&dez e se programar. Os temas são, em sua maioria, voltados para a temática da vinda de Jesus e sua Missão Terrena. Paz e bem a todos.

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Autoridade


Autoridade não é patrimônio exclusivo dos administradores, dos legisladores, dos juizes ou dos sacerdotes do mundo, como poderá parecer aos menos avisados de entendimento. 
Cada criatura que detenha os tesouros da razão permanece ligada às obrigações da autoridade que, em toda a parte e em todas as circunstâncias, é mandato do Senhor. 
O governante é constrangido a velar pelos governados. 
O médico é responsável pelo doente. 
O maior é tutor do menor. 
O espírito esclarecido é devedor de luz ao ignorante que ainda se debate nas trevas. 
O operário deve responder pela tarefa a que se confia. 
Os pais são compelidos à orientação dos próprios filhos. 
O homem que descobriu a fé renovadora deve paciência e exemplificação às consciências frias que ainda viajam no mundo, sob neblina espessa da indiferença. 
E, em torno de nossos passos, desenvolve-se a natureza, em todos os círculos de vida e amor, exigindo-nos auxílio, compreensão, carinho e assistência. 
Temos autoridade sobre os animais e sobre as árvores, sobre as paisagens e sobre os acontecimentos que nos cercam e dessa autoridade daremos conta ao Poder Superior que rege o mundo e a vida. 
Conhecimento é responsabilidade. 
Saber é obrigação. 
Progresso é também dívida da alma que se levanta e evolui, de vez que o plano inferior é sempre pedestal daquele que se agiganta e cresce na prosperidade material e espiritual. 
Seja o bem a diretriz de nossa autoridade, por onde transitemos na luta de cada dia… 
Façamos de nossas horas sinais de aplicação positiva do nosso espírito aos ensinamentos do Senhor e, certo, em breve tempo, partilharemos a sublime autoridade dos verdadeiros aprendizes de Jesus, escalando em companhia deles a iluminada e gloriosa montanha da Vida Eterna.


Pelo Espírito Emmanuel
Do livro: Harmonização
Médium: Francisco Cândido Xavier

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